Esse livro é um abraço e eu fiquei imensamente feliz por escolher esse momento pra lê-lo, semana do dia das mães, o segundo durante a pandemia de Covid-19. Precisava desse abraço.
A historiadora Mary Del Priore traz a luz, no seu livro mais recente, a trajetória de mulheres importantes para a construção histórica do Brasil, mulheres que ficaram de fora dos livros/documentos e como consequência, seguem desconhecidas da maioria dos brasileiros e brasileiras.
Ao terminar a leitura de Mulheres da Sofia Pellegrini fiquei imaginando como esse livro me fez falta, como ele seria importante para a Natália aos 17 anos. O livro é maos que um almanaque feminista, é um livro sobre mulheres (cis ou trans).
A aclamada professora, intelectual, crítica cultural, ativista e escritora feminista bell hooks, ouviu inúmeras reclamações sobre a teoria feminista ser “muito acadêmica” ou” muito cheia de palavras que a galera não entende” e, percebendo que aquilo era verdade, que a teoria feminista não estava chegando às massas, resolveu, ela mesma, escrever um livro que explicasse o pensamento feminista de forma simples, como uma bater de porta em porta para uma conversa e nela desmistificar alguns conceitos e reforçar outros. Esse é o resultado, o feminismo é para todo mundo.
A advogada, professora e cronista Ruth Manus aborda em seu livro Mulheres não são chatas, mulheres estão exaustas, vários temas inerentes ao cotidiano da mulher na atualidade, bem como todos os embaraços, percalços e violências que sofremos com o machismo. De forma muito leve, Ruth analisa o feminismo e as lutas que travamos todos os dias.
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