Nome do Livro: O corcunda de Notre Dame
Autor: Victor Hugo
Editora: Zahar
Ano: 2015
Páginas: 624
Construída em 1330, a catedral de Notre Dame é não somente cenário dessa obra, mas também personagem principal que abriga e observa os acontecimentos.
Quasímodo é um jovem corcunda e deformado que foi abandonado ainda criança nas escadarias de Notre Dame, sendo adotado pelo arquidiácono Claude Frollo. O menino tornou-se sineiro e viveu recluso na catedral por mais de 20 anos, tendo apenas como companhia os sinos e Frollo.
O arquidiácono é um personagem muito sombrio, apesar de ter adotado Quasímodo e criá-lo com amor, ele é um perseguidor e carrasco de “hereges” e usa a devoção do sineiro em favor de suas ações.
Uma mudança drástica acontece na trama, quando Claude Frollo e Quasímodo apaixonam-se pela cigana Esmeralda. A jovem dançarina que apresenta-se por toda Paris, vira alvo das investidas perversas de Frollo e é na pureza selvagem de Quasímodo que Esmeralda encontra salvação.
Claude Frollo tenta de todas as maneiras conquistar Esmeralda e separá-la de seu amor, o capitão Phoebus. O arquidiácono chega a tentar matar o capitão e deixar que Esmeralda seja acusada, para que a jovem escolha entre ele e a forca. Nesse meio tempo, Quasímodo nutre um amor cada vez mais puro pela cigana e luta internamente contra a devoção cega por Frollo.
Essa é a terceira obra de Victor Hugo que leio e com certeza é a mais trágica. Meu único contato com essa história foi com o filme da Disney, que eu imaginava destoar muito do livro, e estava certa. A obra trata-se absolutamente de uma crítica a cidade de Paris e, principalmente à igreja. A forma como Frollo usa Quasímodo, a maneira como ele vê Esmeralda e como tenta corrompê-la é muito chocante, assim como a maneira que a população preconceituosa da cidade trata o corcunda e os ciganos.
Victor Hugo é famoso por suas divagações durante a narrativa, principalmente para ambientar o leitor, e nessa obra não é diferente, o conteúdo histórico é muito rico.
NOTA: ♥ ♥ ♥ ♥
