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Nome do Livro: Drácula

Autor: Bram Stoker

Editora: Zahar

Ano: 2017

Páginas: 606

Histórias e lendas sobre vampiros fazem parte do imaginário humano há centenas de anos, talvez essa seja a narrativa e o personagem mais famoso, por ter diversas  inspirações em outras obras e adaptações cinematográficas.

Supostamente inspirado em um pesadelo de Bram Stoker, a obra se inicia com a viagem do advogado Jonathan, que está a caminho da Transilvânia para conhecer o conde Drácula, pois o conde está comprando uma propriedade nos arredores de Londres e Jonathan intermedia a compra. Em todo o caminho, as pessoas que o encontram e descobrem o seu destino, tentam o dissuadir da empreitada, fazem sinais religiosos e o entregam amuletos contra o mal, mas Jonathan só entende a superstição das pessoas quando chega ao castelo de Drácula.

Primeiramente ele percebe que o conde não tem empregados e, que o castelo tem um ar sombrio e abandonado. No decorrer dos dias ele nota que está sem comunicação com o resto do mundo, que não consegue sair do castelo e coisas muito estranhas começam a acontecer.

A trama dá um salto e somos apresentados a duas amigas, Mina (noiva de Jonathan) e Lucy. As amigas estão viajando e Lucy que é sonâmbula começa a apresentar um comportamento estranho, ela parece estar empalidecendo e perdendo o fluxo sanguíneo. Para ajudá-la seu noivo e um amigo médico chamam o Dr Van Helsing, um senhor também médico, mas especialista em causas não convencionais e até sobrenaturais.

O livro é um romance epistolar, que também contem entradas de diários, notícias de jornais e diários de bordo, tudo para que estejamos envolvidos na trama e nos personagens. O modelo epistolar em nada atrapalha a leitura que é muito fluida e, a escrita de Bram Stoker contribui muito para a fluidez, é um livro muito prazeroso. Em minha opinião, não é um livro de terror, mas um livro gótico e mais sombrio, mas em nada assustador, claro que na época em que foi publicado (1897) isso deveria ser diferente. Drácula é um daqueles livros que achamos saber do que se trata (como Frankenstein e o Médico e o Monstro), mas isso não é verdade, o fato de termos contato com filmes e outras obras inspiradas por ele, nada chega perto da riqueza dessa obra.