Narrado em primeira pessoa por uma advogado de Wall Street, o livro relata a saga de um empregador que tenta lidar com as excentricidades do empregado.

Devido a um aumento na demanda dos serviços de seu escritório, um advogado (que não tem nome na obra) precisa contratar mais um ajudante, ele então contrata Bartleby como escrevente.
No início, o jovem Bartleby é muito eficiente e não tem nenhuma atitude incomum, mas com o tempo começa a se recusar a exercer alguns trabalhos solicitados pelo patrão, mas a recusa é tão delicada e sem insolência, que o advogado começa a aceitar que o funcionário deixe algumas obrigações de lado.
Com o tempo o que eram apenas algumas recusas, começa a tomar grandes proporções. Bartleby não executa mais nenhum trabalho e se recusa a sair do escritório mesmo depois de demitido (chegando a morar no local). O patrão não conseguindo se livrar do ex-funcionário inconveniente, mesmo pagando altas quantias, resolve mudar o escritório de endereço.
A mudança parece surtir efeito, mas a culpa por deixar Bartleby é tanta que corrói o advogado.
Herman Melville narra de uma forma muito fluida as peripécias de Bartleby. O jeito recluso, silencioso e excêntrico do personagem me lembrou muito Meursault do livro O estrangeiro de Albert Camus. Foi uma leitura rápida e muito prazerosa, que deixou uma ponta de curiosidade sobre a personalidade de Bartleby e mais ainda, sobre outros livros de Melville.

Nome do Livro: Bartleby o escrevente
Autor: Herman Melville
Editora: Grua
Ano: 2014
Páginas: 81 

Leia também a resenha do livro O Estrangeiro de Albert Camus e deixe nos comentários se você também notou semelhanças entre as duas obras.