Isolamento. Hoje vivemos a pandemia de Covid-19 e estamos (ou pelo menos deveríamos estar)em isolamento, então sabemos bem o que essa palavra significa. Talvez se a covid-19 tivesse surgido nos anos 1950, sentiríamos o peso do isolamento com mais intensidade, sem a internet, as chamadas de vídeo, o atendimento remoto, como encararíamos essa pandemia?
O quão assustador pode ser ler uma distopia vivendo no Brasil de 2021? É inevitável fazer comparações e, perceber semelhanças faz acender um sinal de alerta, mas assim como a protagonista de Vox sempre achamos que as coisas não mudam radicalmente. Será?
“Em grande parte da literatura, a fuga de uma mulher do jugo masculino leva ao arrependimento, ao sofrimento, se não ao desastre completo”, diz a autora Toni Morrison no prefácio de Sula.
Livro enviado como mimo pela Tag curadoria no kit de Dezembro de 2020, Eu morreria por ti e outras histórias é composto por 3 contos curtos do aclamado escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald.
Djamila Ribeiro diz sobre o texto de Toni Morrison “são letras que rasgam, mas por incrível que possa parecer, você vai gostar de ser cortado”, reinventado. Concordo plenamente com ela, ao terminar a leitura de O olho mais azul, me senti assim, cortada, reinventada.
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